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CESAR .


2024-09-12T21:35:47

Negócios


A importância da Cibersegurança em infraestruturas energéticas

Desde a produção e a distribuição de eletricidade até as redes inteligentes, tudo se conecta e se comunica em tempo real. Com o passar dos anos e as novas descobertas, novas tecnologias foram criadas ou aprimoradas para garantir a fluidez e eficiência desse processo até a chegada ao consumidor.

No entanto, essa conectividade também traz um novo nível de preocupação. As infraestruturas energéticas são alvos frequentes de ataques cibernéticos, que podem comprometer a segurança de um país e a sua população. Um ataque bem-sucedido pode interromper o fornecimento de energia, causar apagões, danificar equipamentos e até afetar a vida cotidiana das pessoas.

Por isso, a cibersegurança se tornou uma prioridade nesse setor e precisa ter atenção dos especialistas que trabalham com a parte de proteção sobre como suas funcionalidades podem ser melhor protegidas, garantindo a segurança geral. Para compreender mais sobre o tema, continue a leitura.

Principais ameaças e vulnerabilidades no setor energético

As infraestruturas energéticas enfrentam diversas ameaças cibernéticas. Como esses sistemas integram redes de controle operacionais (como SCADA) com tecnologias da informação, as superfícies de ataque aumentam significativamente. Nesse sentido, os principais tipos de ameaças incluem:

  • Ataques de negação de serviço distribuído (DDoS): esses ataques sobrecarregam servidores e sistemas de controle, deixando-os incapazes de processar informações e executar suas funções. Em uma infraestrutura energética, isso pode resultar na interrupção do fornecimento de energia, afetando vastas áreas;
  • Malware e ransomware: códigos maliciosos podem ser introduzidos nos sistemas críticos por meio de vulnerabilidades nas redes ou até por erro humano. Um cibercriminoso pode usar um ransomware, por exemplo, para criptografar os dados dos sistemas de controle e pedir resgate em seguida. Colocando, assim, a continuidade do fornecimento energético em risco;
  • Ataques a sistemas SCADA: sistemas de Controle e Aquisição de Dados (Supervisory Control and Data Acquisition – SCADA) são fundamentais para a operação de redes elétricas, controle de turbinas e monitoramento de subestações. Esses sistemas, muitas vezes desatualizados, são alvos atraentes para cibercriminosos, que podem usá-los para alterar comandos, interromper operações e causar danos significativos.

Essas ameaças demonstram que a segurança tradicional já não é suficiente para proteger as infraestruturas energéticas. É necessário adotar soluções tecnológicas inovadoras que antecipem e neutralizem essas ameaças em tempo real.

Tecnologia de ponta para o combate aos ciberataques

Com o aumento da sofisticação dos ataques, as tecnologias tradicionais de defesa (como firewalls e antivírus) já não conseguem lidar com a complexidade e a velocidade dos ciberataques modernos. É aqui que tecnologias emergentes como a inteligência artificial (IA) e o machine learning (ML) ganham protagonismo.

1. Inteligência Artificial para detecção proativa

A IA tem sido uma ferramenta poderosa no monitoramento de redes e na detecção de anomalias. Ao analisar padrões de comportamento das redes em tempo real, a IA é capaz de identificar atividade incomum e alertar os administradores sobre possíveis ameaças.

2. Machine learning para análise preditiva

Com o aprendizado de máquina, as ferramentas de cibersegurança conseguem “aprender” a partir de grandes volumes de dados. Ao processar informações históricas de ataques e comportamentos da rede, o machine learning ajuda a prever novas formas de ameaças e responde rapidamente quando atividades suspeitas são identificadas.

3. Automação da resposta a incidentes

Além da detecção, as soluções baseadas em IA e ML podem ser programadas para responder a incidentes automaticamente, sem intervenção humana, mitigando os danos de forma rápida e mais eficiente. A resposta automatizada é importante em situações onde segundos podem fazer a diferença entre uma falha contida e um desastre.

4. Blockchain para integridade de dados

O blockchain, amplamente utilizado em criptomoedas, também está sendo explorado como uma tecnologia de segurança em infraestruturas críticas. Sua capacidade de garantir a integridade de dados e de rastrear cada interação em uma rede torna-o uma ferramenta útil para proteger redes energéticas contra fraudes e manipulação.

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Impacto dos projetos de P&D na cibersegurança energética

As inovações em cibersegurança dependem fortemente de investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Por meio desses projetos, novas tecnologias são desenvolvidas, testadas e aperfeiçoadas para lidar com as ameaças emergentes no setor de energia.

O desenvolvimento de soluções customizadas é um exemplo disso, pois as necessidades de cibersegurança variam entre diferentes tipos de infraestrutura energética, desde pequenas usinas solares até grandes centrais nucleares. Desse modo, os projetos de P&D permitem que novas soluções sejam criadas para atender a essas necessidades específicas, considerando a complexidade de cada ambiente.

Com pesquisas envolvendo especialistas em cibersegurança, engenharia elétrica e tecnologia da informação, há um maior avanço para antecipar vulnerabilidades e para desenvolver sistemas mais resilientes. Essas melhoras são frutos de investimentos contínuos em P&D e mostram como a inovação tecnológica pode transformar a maneira como protegemos as infraestruturas críticas.

Como o CESAR pode auxiliar as empresas energéticas?

As ameaças cibernéticas são sofisticadas e constantes, exigindo que as defesas evoluam de forma contínua e inteligente. As tecnologias emergentes, como inteligência artificial, machine learning e blockchain, estão ajudando a construir uma defesa mais proativa para enfrentar esses desafios.

Para garantir que o estudo e a execução seja feita corretamente, a colaboração entre centros de inovação e o setor energético desempenha um papel fundamental. Instituições de pesquisa, como o CESAR, trabalham em parceria estratégica com empresas de energia para acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras, buscando o aumento da segurança.

O CESAR é reconhecido como um centro de competência em Cibersegurança pela EMBRAPII e pelo MCTI. A instituição agora integra uma rede estratégica de P&D voltada para o fortalecimento da segurança cibernética no Brasil, oferecendo soluções inovadoras e colaborativas para enfrentar os desafios desse setor em constante evolução.

Ao colaborar com o CESAR, sua empresa estará investindo em uma infraestrutura cibernética robusta, com soluções flexíveis e adaptáveis, garantindo proteção a longo prazo. Esse tipo de parceria é um passo estratégico para mitigar riscos imediatos e uma forma de construir uma resiliência digital que posicionará sua empresa de forma segura frente aos desafios futuros.

Para entender como podemos ajudar a sua empresa, entre em contato com nossos especialistas e tire dúvidas de como podemos desenvolver um projeto personalizado para o seu nicho de mercad


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