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CESAR .
2023-05-08T00:00:00
Negócios
Web Summit Rio: Startups para ficar de olho e um pouco do que rolou no evento
Por Renata Sellaro Project and Product Manager do CESAR
Depois de quatro dias de imersão em um dos maiores eventos de inovação do mundo, realizado pela primeira vez no Brasil, podemos ver o quanto as nossas startups nacionais, de fato, já estão maduras e não deixam a desejar. O Web Summit Rio juntou os principais players nacionais, desde corporações, investidores, startups, curiosos e participantes dos cinco continentes com diferentes backgrounds.
O evento segmentou as exposições de startups de uma maneira interessante: Alpha, Beta, Growth. Assim, ficava fácil identificar qual é a fase de vida de cada uma para ir com mais assertividade às conversas. Todos os dias, as startups que estavam expondo mudavam, aumentando assim a diversidade de empreendimentos que tínhamos para fazer conexão.
Além disso, muitas startups que não estavam expondo também marcaram presença no Web Summit. O evento contou com masterclasses específicas para esse público, além de propiciar ambiente para negócios e conexões. Foi possível ver, entre as diversas startups, muitas relacionadas à educação, ESG, financeiro, RH, auto, entre outros setores.
Uma tecnologia comum em várias delas: Inteligência Artificial. Ficou claro para nós que, quando se tratava de usar desenvolvimento, era muito comum as startups estarem cada vez mais se apropriando da queridinha do momento, a IA generativa. Foi o caso da Niww, de Florianópolis, da categoria Alpha. A startup usa IA, entre outras tecnologias, para elevar o empoderamento do consumidor em plataformas digitais.
Apesar de não ser nenhuma novidade, vem-se falando exaustivamente delas, sobretudo desde a popularização do ChatGPT. Sendo inclusive, tema de muitos dos painéis, debates e palestras do evento.
Blockchain foi outra tecnologia presente em boa parte das startups. Sobretudo em fintechs, mas não só nelas. Como destaque, podemos falar da Indeed, uma edtech que permite a democratização do conhecimento através de fundos e suporte via web 3.0 e blockchain. A Indeed, inclusive, tinha em seu banner de exposição o selo de “impacto startup” do Web Summit.
Também deu para ver diversas startups ligadas à sustentabilidade, as chamadas cleantech. Muito focadas sobretudo em energia solar, redução da emissão de CO² e educação nesses temas. Uma das startups que conhecemos foi a mexicana Ontu, um mix de clean e fintech, que conecta as integrações dos painéis solares e provê soluções de financiamento.
Outro ponto que chamou a atenção, em contrapartida às robustas tecnologias, softwares e hardwares que transitavam entre stands e palestras, foi o tema “no-code”. Sem ineditismo, mas ganhando cada vez mais relevância nos negócios, sobretudo para validar hipóteses do produto no contexto mais enxuto possível. Nessa área, conhecemos a startup Codenuts que oferece #nocode squads para empresas que querem inovar e experimentar.
O evento teve também competição com uma disputa entre startups, entre elas a Recrut.ai. O Pitch, como o concurso é chamado, promove uma “batalha” ao vivo no palco e teve como vencedora a Jade Autism, que desenvolveu software para crianças e adolescentes com transtorno do espectro autista (TEA), além de outros transtornos cognitivos.
Todas as startups que contactamos, falamos sobre a oportunidade de serem impulsionadas pelo CESAR, seja via materiais e workshops ou seja via investimento econômico.
Oportunidade com soluções de autotech
Para além disso, tivemos bastante contato com as soluções de autotech, uma vez que estamos com uma super oportunidade de desenvolver um projeto pelo CESAR de até R$ 1 milhão. Uma das startups que conhecemos e convidamos para fazer um projeto com esse recurso foi a Swap-e, que transforma carros comuns em carros elétricos, visando a redução da emissão de CO². Em seu pitch, eles mostram o carro do CEO, um celta elétrico!
Agora, passado o evento, é hora de continuar trabalhando em rede, estreitando laços com essas e outras startups e impulsionando a inovação no nosso país!