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CESAR .


2024-09-02T00:00:00

Negócios


Sistemas legados impedem a sua empresa de ser data driven?

A grande quantidade de sistemas legados que não conversam entre si é um dos maiores desafios para uma organização se tornar verdadeiramente data driven. Esses sistemas, muitas vezes essenciais para as operações cotidianas, foram desenvolvidos em uma época em que a tecnologia era menos avançada e, por isso, não conseguem atender às demandas atuais de negócios, como a integração de dados em tempo real e a análise preditiva.

A falta de comunicação entre esses sistemas e as novas plataformas tecnológicas cria silos de informação, dificultando o acesso a dados críticos que poderiam melhorar a tomada de decisões. Além disso, a manutenção desses sistemas legados é frequentemente complexa e cara, exigindo um esforço contínuo para garantir que funcionem de maneira adequada.

Entretanto, existem soluções viáveis para aproveitar os dados desses sistemas, transformando um problema em uma oportunidade de crescimento. Com a estratégia certa, é possível integrar os sistemas legados com novas tecnologias, criando um ambiente mais coeso e eficaz que não apenas preserva o valor dos dados históricos, mas também os torna acessíveis e utilizáveis para análises modernas e tomadas de decisões informadas.

Nesse conteúdo, exploraremos como as organizações do setor financeiro podem enfrentar esse desafio, aproveitando a inovação tecnológica para extrair o máximo valor dos sistemas legados no contexto da transformação digital.

O que são sistemas legados?

Sistemas legados são infraestruturas digitais desenvolvidas sem uma arquitetura definida e sem muito planejamento, geralmente, criadas há muitos anos. Esses sistemas não são facilmente substituíveis, utilizam tecnologia ultrapassada e, muitas vezes, dependem de hardware antigo para funcionar, o que dificulta sua manutenção e integração com novas tecnologias.

Eles foram construídos em uma época em que as necessidades empresariais e as capacidades tecnológicas eram muito diferentes das atuais. Como resultado, esses sistemas enfrentam problemas de escalabilidade, segurança e interoperabilidade com as tecnologias modernas. No entanto, apesar de suas limitações, os sistemas legados costumam conter dados críticos e processos essenciais que não podem ser simplesmente descartados.

Negligenciar os dados armazenados nesses sistemas pode fazer com que a empresa perca informações que poderiam possibilitar maior precisão na tomada de decisões. Portanto, é importante encontrar maneiras de extrair e utilizar esses dados de forma eficaz.

O papel da digitalização e da inovação no setor financeiro

No setor financeiro, a digitalização e a inovação tecnológica têm se mostrado essenciais para garantir a competitividade, eficiência e segurança das operações. Bancos e outras instituições financeiras estão investindo cada vez mais em soluções que integram dados de sistemas legados com novas tecnologias, como:

  • Inteligência artificial (IA);
  • Machine learning;
  • Blockchain;
  • Computação em nuvem.

Com essas tecnologias implementadas, eles conseguem aprimorar a tomada de decisões, melhorar a experiência do cliente e reduzir custos operacionais, além de garantir um processo de autoatendimento muito mais fácil para o consumidor.

Para ler mais sobre inovação tecnológica no setor financeiro e o futuro dos serviços e meios de pagamento, baixe nosso infográfico. Nele, você verá um panorama atual das principais tendências, investimentos e oportunidades promovidas pela inovação tecnológica nos meios de pagamentos. Faça o download aqui.

1. Automação de processos e RPA

A automação de processos, especialmente por meio de Robotic Process Automation (RPA), permite que as instituições financeiras integrem sistemas legados com plataformas modernas de forma eficiente e reduzam erros para aumentar a velocidade das operações.

2. API e microsserviços

O uso de APIs (Application Programming Interfaces) e a adoção de arquiteturas de microsserviços têm sido fundamentais para modernizar os sistemas financeiros.

As APIs permitem que os sistemas legados se comuniquem com novas aplicações e plataformas digitais, enquanto os microsserviços possibilitam segmentar grandes sistemas monolíticos em componentes menores e mais manejáveis. Isso facilita a integração de novas funcionalidades e a adaptação a mudanças no mercado com maior agilidade.

3. Segurança dos dados

A integração de sistemas legados com soluções de segurança cibernética de última geração, como criptografia avançada, autenticação multifator e detecção de anomalias baseada em IA, é essencial para proteger informações sensíveis e garantir a conformidade regulatória. Afinal, no setor financeiro, onde a confiança dos clientes é vital, qualquer falha na segurança pode ter grandes consequências.

4. Inteligência artificial e análise preditiva

A inteligência artificial e as técnicas de análise preditiva podem ser aplicadas aos dados extraídos dos sistemas legados para identificar padrões e prever tendências, ajudando as instituições financeiras a tomar decisões mais informadas e personalizar produtos e serviços para seus clientes.

Como utilizar os dados dos sistemas legados?

A resposta não é necessariamente abandonar os sistemas legados, pois muitas vezes essa nem é uma opção viável devido ao custo e aos riscos envolvidos na substituição completa. A solução mais prática e eficaz costuma ser a construção de uma camada analítica, que permite extrair dados desses sistemas e colocá-los de forma segura e tratada em uma nova camada de dados, acessível para análises modernas.

Essa camada analítica pode ser desenvolvida utilizando técnicas de ETL (Extract, Transform, Load): os dados são extraídos dos sistemas legados, transformados para garantir qualidade e consistência e carregados em um novo ambiente de dados, como um data warehouse ou um data lake. A partir desse ambiente, as empresas podem aplicar ferramentas de business intelligence (BI) e machine learning para gerar percepções valiosas e que tragam mais oportunidades.

Além disso, a integração de dados de sistemas legados com soluções de big data pode permitir a análise de grandes volumes de dados em tempo real, aumentando a capacidade da empresa de reagir rapidamente a mudanças no mercado e nas necessidades dos clientes.

Como migrar esses dados?

Migrar dados de sistemas legados é um processo complexo que exige uma abordagem cuidadosa e bem planejada. As soluções variam de acordo com o contexto da empresa e a natureza dos sistemas legados.

Uma abordagem comum envolve realizar uma análise detalhada dos sistemas existentes e, posteriormente, implementar uma integração via RPA ou API. Entenda as etapas da migração:

  1. Avaliação inicial: identificar os sistemas legados, mapear os dados existentes e avaliar a qualidade e a relevância desses dados para os objetivos do negócio;
  2. Planejamento da migração: definir a estratégia de migração, que pode incluir a seleção de ferramentas adequadas, a preparação da infraestrutura necessária e a definição de um cronograma realista;
  3. Execução da migração: implementar a migração de dados de forma controlada, utilizando RPA, APIs ou scripts personalizados para mover os dados dos sistemas legados para o novo ambiente. Testes rigorosos devem ser realizados em cada etapa para garantir a integridade e a precisão dos dados;
  4. Validação e ajustes: após a migração, os dados devem ser validados para garantir que estejam corretos e utilizáveis no novo sistema. Quaisquer inconsistências devem ser corrigidas e ajustes podem ser necessários para otimizar o desempenho.

Como escolher a melhor solução para a minha empresa?

Antes de montar um plano de ação, é essencial avaliar o parque de sistemas legados e o cenário atual do negócio. O processo de Data Assessment auxilia na identificação da melhor solução para cada caso. Esse processo envolve uma análise detalhada da saúde dos dados, identificando lacunas e oportunidades de melhoria.

Esse assessment permite avaliar a qualidade e a saúde dos dados da organização, oferecendo uma visão clara das áreas que precisam de intervenção e ajudando a definir um plano de ação personalizado e aderente ao contexto do negócio.

Não existe uma receita perfeita: cada empresa tem uma realidade diferente, e é preciso definir soluções que atendam a cada peculiaridade, especialmente quando se trata de sistemas ultrapassados. A escolha da solução deve considerar fatores como o custo, o impacto nos processos de negócio, a segurança e a escalabilidade da solução.

O futuro dos sistemas legados no setor financeiro

Portanto, a transformação digital no setor financeiro não significa necessariamente a eliminação dos sistemas legados, mas a adaptação e a integração desses sistemas com tecnologias emergentes.

Ao combinar a confiabilidade dos sistemas legados com a inovação das novas tecnologias, as instituições financeiras podem construir uma infraestrutura robusta e resiliente, capaz de enfrentar os desafios futuros e aproveitar as oportunidades de um mercado em constante evolução.

No entanto, a gestão eficiente de sistemas legados exige um compromisso contínuo com a inovação e a modernização. As instituições financeiras que conseguirem equilibrar a manutenção de seus sistemas legados com a adoção de novas tecnologias estarão melhor posicionadas para liderar no mercado e atender às crescentes expectativas dos clientes.

Para entender ainda mais sobre a importância de atualizar sistemas legados, separamos um conteúdo completo para falar sobre a cibersegurança no setor financeiro e como as novas tecnologias conseguem ajudar a barrar fraudes, ataques e outros mecanismos utilizados contra instituições financeiras.

Como o CESAR pode ajudar o setor financeiro?

O CESAR, reconhecido por sua expertise em tecnologia e inovação, é um parceiro estratégico para instituições financeiras que buscam modernizar suas operações e se adaptar às demandas de um mercado em rápida transformação.

Com uma abordagem centrada em soluções personalizadas, oferecemos serviços que ajudam o setor financeiro a superar os desafios relacionados a sistemas legados, digitalização e inovação tecnológica.

Assim, ao trabalhar com o CESAR, as instituições financeiras podem não apenas modernizar suas operações, mas também se posicionar à frente da concorrência em um mercado cada vez mais orientado por dados e tecnologia. Entre em contato com nossos especialistas e saiba mais.


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