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Publicado em: 23 de janeiro de 2025
Negócios
Redução de custos no Setor de Energia: O papel do PD&I em operações mais sustentáveis
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O setor de energia está em constante transformação, impulsionado por desafios como o aumento da demanda, a necessidade de reduzir custos e a pressão por práticas mais sustentáveis. Nesse cenário, a Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) atua como uma ferramenta fundamental para empresas que buscam melhorar a operação e ter mais competitividade no mercado.
Para isso, tecnologias avançadas, como análise de dados, Internet das Coisas (IoT) e gêmeos digitais, mudam a forma como o setor de energia é gerido e traz resultados mais satisfatórios. Além disso, para garantir esses processos, incentivos fiscais oferecem oportunidades para empresas investirem em inovação sem comprometer seus orçamentos.
Neste conteúdo, exploraremos essas soluções e apresentaremos exemplos reais que mostram os resultados práticos dessa abordagem. Continue a leitura e compreenda mais.
Quais tecnologias melhoram a operação do setor de energia?
A inovação tecnológica é uma aliada na busca por eficiência energética. Soluções como análise de dados, inteligência artificial (IA), IoT e gêmeos digitais ajudam empresas a otimizar operações, reduzir desperdícios e economizar recursos. Entenda como essas tecnologias funcionam para o setor:
1. Análise de dados e inteligência artificial
A análise de dados e a inteligência artificial (IA) conseguem transformar informações brutas em percepções mais palpáveis para a gestão do setor. Por meio dessas ferramentas, as empresas identificam padrões de consumo, preveem demandas e otimizam o uso da energia, como o uso de algoritmos para manutenção preventiva em equipamentos industriais, reduzindo falhas inesperadas e custos associados.
Além disso, dashboards interativos permitem monitorar desperdícios energéticos em tempo real. Isso possibilita ações rápidas para corrigir problemas e implementar estratégias que aumentam a eficiência operacional. Com isso, as empresas que adotam essas tecnologias frequentemente relatam reduções significativas nos custos com energia.
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2. Internet das coisas (IoT)
A IoT conecta dispositivos e sensores que monitoram o consumo energético em tempo real. Sistemas inteligentes ajustam automaticamente equipamentos com base em dados coletados, otimizando o uso da energia. Por exemplo, sensores instalados em fábricas podem desligar máquinas quando não estão em uso ou ajustar sua operação conforme as condições ambientais.
Outro exemplo é o uso da IoT em redes inteligentes (smart grids) que integram fontes renováveis ao sistema elétrico e reduzem perdas durante a distribuição. Além de economizar energia, elas aumentam a confiabilidade do fornecimento e ajudam empresas a atender às metas regulatórias.
3. Gêmeos digitais
Por último, os gêmeos digitais são representações virtuais de sistemas físicos que permitem simulações detalhadas para otimização operacional. Essa tecnologia permite testar cenários antes da implementação prática, economizando recursos financeiros e tempo.
Empresas do setor energético usam a tecnologia de gêmeos digitais para melhorar processos industriais complexos, como o transporte de petróleo em plataformas offshore.
Um caso notável é o uso dessa tecnologia para prever falhas em equipamentos críticos. Com isso, é possível realizar manutenções programadas e evitar interrupções na produção. O resultado é uma operação mais segura, eficiente e econômica.
Quais são os incentivos fiscais para investimentos em PD&I no setor?
Investir em inovação pode parecer desafiador financeiramente, mas existem diversos incentivos fiscais disponíveis no Brasil que facilitam esse processo. Esses programas ajudam empresas a reduzir os custos associados ao desenvolvimento e à implementação de novas tecnologias voltadas à eficiência energética.
ANEEL
O P&D da ANEEL destina recursos para projetos de inovação que promovem o uso racional da energia elétrica. Empresas podem utilizar esses fundos para substituir equipamentos obsoletos por versões mais eficientes ou implementar soluções tecnológicas avançadas.
FINEP
A FINEP oferece linhas de recursos não reembolsáveis específicas para projetos inovadores no setor energético. Programas como o Inovacred permitem que empresas modernizem seus processos com taxas de juros reduzidas e prazos flexíveis para pagamento. É um programa ideal para organizações que desejam adotar tecnologias emergentes sem comprometer seu fluxo de caixa.
Embrapii
A Embrapii apoia projetos inovadores no setor energético ao financiar até um terço dos custos totais do desenvolvimento tecnológico. Esse incentivo tem sido fundamental para viabilizar aqueles focados na descarbonização e na transição energética no Brasil. Empresas interessadas podem contar com suporte técnico especializado durante todo o processo.
Cases de sucesso em operações sustentáveis
Casos reais mostram como empresas têm utilizado PD&I para alcançar resultados expressivos no setor energético. Essas histórias inspiradoras demonstram que investir em inovação é uma estratégia viável tanto economicamente quanto ambientalmente.
Case Equatorial Energia
A Equatorial Energia, em parceria com o CESAR e com o apoio da In Forma, implementou um Sistema Centralizado de Medição (SMC) com o objetivo de combater perdas energéticas causadas por fraudes e ineficiências operacionais. Utilizando inteligência artificial e big data, a solução permitiu a análise de dados históricos e em tempo real, garantindo maior precisão nas medições e na gestão de ativos.
Com essa inovação, a empresa reduziu perdas técnicas em mais de 40% em dois anos e aumentou suas receitas graças à melhoria na precisão das medições. Além disso, a manutenção preditiva viabilizada pelo sistema ajudou a prolongar a vida útil dos equipamentos, reduzir interrupções e otimizar custos operacionais.
A iniciativa não apenas trouxe benefícios financeiros imediatos, mas também alinhou as operações às metas de sustentabilidade, reforçando o papel estratégico da tecnologia na transformação do setor elétrico.
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Case Petrobras — Gêmeos Digitais
Em parceria com a Petrobras e pesquisadores da UFRJ, criamos uma solução de Gêmeos Digitais para melhorar a manutenção dos dutos no pré-sal. O sistema foi desenvolvido para monitorar a vida útil dos dutos da Petrobras em bacias importantes, como Santos e Búzios.
No centro dessa solução está o FLEXBOARD, uma ferramenta que acompanha a corrosão causada pelo CO₂. Com isso, é possível tomar decisões mais seguras, aumentar a eficiência da produção, reduzir as emissões de CO₂ e garantir a segurança dos dutos.
Dessa maneira, o FLEXBOARD também permite que os responsáveis acompanhem e gerenciem os resultados em tempo real, integrando dados de diferentes fontes e simulações de engenharia, facilitando a gestão das operações.
Como o CESAR pode auxiliar as empresas a desenvolverem PD&I?
O setor energético está passando por uma grande transformação com o uso de tecnologias como inteligência artificial, IoT e gêmeos digitais, que aumentam eficiência, segurança e sustentabilidade.
Essas inovações reduzem custos, otimizam operações e melhoram a gestão de ativos. O CESAR se posiciona como parceiro estratégico, auxiliando empresas na identificação de oportunidades, desenvolvimento de soluções personalizadas e implementação de inovações para gerar vantagens competitivas.
Por meio de pesquisas avançadas, capacitação de talentos e parcerias com a indústria, o CESAR facilita a adoção de tecnologias de ponta e o acesso a incentivos fiscais disponíveis no Brasil.