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CESAR .
2024-04-24T16:10:33
Tecnologia
Impacto da Inteligência Artificial no ambiente corporativo: Desafios e oportunidades
A Inteligência Artificial está cada vez mais presente no dia a dia das organizações e, mesmo muitas vezes de forma imperceptível, das pessoas. Popularizada mais recentemente com o ChatGPT, a IA está no centro dos investimentos das maiores empresas globais e tem norteado a maioria dos debates em festivais de tecnologia e inovação, a exemplo do Web Summit Rio. A cada painel ou masterclass e em cada estande do evento, aplicada a diversos setores, as “duas letrinhas mágicas” reluziam. A IA, como se sabe, vai além da mera produção de texto, ela permeia produtos tecnológicos com a capacidade de criar imagens, vídeos, músicas e códigos. Mas apesar de suas vantagens para otimizar diversas tarefas, os impactos reais no ambiente profissional ainda não estão completamente esclarecidos, tanto para colaboradores, que utilizam essas soluções, quanto para as lideranças, que precisam compreender suas implicações.
O relatório IA generativa no trabalho: Onde estamos e para onde vamos visa discutir potencialidades e os principais riscos no ambiente corporativo decorrentes do uso desta tecnologia, a exemplo do plágio, do vazamento de informações sensíveis e da diminuição da criatividade profissional. O trabalho foi desenvolvido em parceria entre o CESAR com a Futuros Possíveis, uma plataforma de geração de inteligência e diálogos sobre futuros, com produção de pesquisas, experiências e conteúdo autoral.
Eis alguns tópicos de destaque do relatório:
1. Os riscos jurídicos e de segurança
De acordo com o relatório, é fundamental promover conscientização constante sobre questões de privacidade e responsabilidade ao incorporar a inteligência artificial no ambiente de trabalho. A falha nesse aspecto pode acarretar consequências jurídicas significativas para as empresas.
Claudia Cunha, head of Legal do CESAR, destaca a importância de equipes especializadas em segurança da informação para evitar vazamentos de dados e garantir o cumprimento da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Além disso, ela alerta no relatório sobre a necessidade de abordar questões de direitos autorais desde o início da implementação dessas ferramentas.
2. Preservar a Criatividade Profissional
Outra preocupação levantada pelo relatório é o receio de que a Inteligência Artificial possa limitar a criatividade dos profissionais, impactando a autenticidade e a qualidade do trabalho. “As ferramentas de IA. principalmente as que têm relação com produção textual ou visual, estão aí para nos ajudar a criar. É importante ter alguém que consiga interpretar o que aquela ferramenta gera e construir em cima daquilo, não simplesmente copiar e colar”, afirma, César França, head de Conhecimento do CESAR>
3. O Futuro do Trabalho
Angelica Mari, CEO e cofundadora da Futuros Possíveis, destaca a necessidade de discutir amplamente o uso da IA no ambiente de trabalho, especialmente para orientar o amadurecimento desse tema nos próximos anos. O relatório visa contribuir para essa discussão, fornecendo insights sobre os desafios e oportunidades da digitalização empresarial.
Segundo um estudo anterior da Futuros Possíveis, apenas 21% dos profissionais percebem o uso de Inteligência Artificial em seus locais de trabalho, apesar de a maioria enxergar a tecnologia como algo positivo para a eficiência do trabalho.
Para ler o relatório completo, clique AQUI.