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CESAR .
2021-06-16T00:00:00
Design
Design não é só sobre desenhos, e você deveria saber disso
Se você ainda associa design só a desenho ou a algo bonito, está na hora de rever os seus conceitos. Você pode estar perdendo diferencial competitivo.
POR: PRISCILA ALCÂNTARA / DESIGNER NO CESAR
Ainda é comum que algumas empresas vejam o design como algo caro e que não é para elas por conta do público que atendem, que tenha, talvez, um produto digital. Também pode acontecer da sua empresa ter designers para cuidar do seu site ou fazer um post legal para as redes sociais, desenhar as telas do seu sistema. A verdade é que muitas vezes o design, enquanto disciplina, costuma ser visto como algo artístico e não técnico. Isso acontece muito por conta da confusão entre design e desenho.
Pois bem, se você traduzir a palavra “design” do idioma original, você não vai encontrar “desenho” como principal sinônimo. Vai encontrar “projeto”. Quando a gente pensa dessa forma, fica mais fácil de entender como o design pode se aplicar para você e seus negócios. Porque assim como você não constrói uma casa sem um projeto previamente definido, por conta do risco que essa atitude oferece, tá na cara que você também não deveria colocar o seu produto ou serviço na rua sem um bom projeto antes, não é mesmo?
O design pode identificar problemas reais
As etapas de um projeto que envolve design incluem entender o desafio, formular possíveis soluções embasadas na realidade das pessoas impactadas pelo seu produto, serviço, processo ou experiência e construção de uma proposta que pode ser validada de acordo com a missão que as pessoas envolvidas na sua cadeia de valor tem para cumprir.
O ciclo de design inicia a partir dos “por quês”, de forma a entender as motivações das pessoas e o ecossistema onde elas estão inseridas antes de propor uma solução final. Com essa fórmula a chance daquilo que você entrega para os seus stakeholders ser um sucesso aumenta muito e evita perda de tempo e dinheiro consertando o que poderia ter saído da melhor forma já da primeira vez.
Clayton Christensen, professor de administração na Harvard Business School e escritor de “The Innovator’s Dilemma”, executou um dos processos também utilizados nos métodos comuns do pensamento de design de modo a entender o que acontecia com as pessoas para descobrir “Como podemos vender mais milkshakes em uma rede de fast-food?”
Com isso, foi possível descobrir que as pessoas queriam algo que saciasse a fome e pudessem comer antes de trabalhar enquanto dirigiam e descobriram que não dava pra fazer com uma banana, sanduíches ou salgadinhos. A partir desta descoberta, foi possível propor uma solução que aumentou as vendas. O que se desenvolveu aqui foi uma estratégia de negócios embasada em conhecimento técnico. E o resultado foi além do esperado. É isso que o design consegue entregar para você, para sua empresa, para seu produto ou serviço.
Design no CESAR
O design tem ajudado diversos clientes do CESAR a entregar mais valor junto com seus produtos, serviços e processos. Eles tem chegado até nós com problemas complexos como, por exemplo, redução de perdas de energia elétrica, redução da carga cognitiva de funcionários que trabalham em plantão, como otimizar processos de compra dentro da companhia, roteirizar de forma inteligente o atendimento domiciliar, análise de sentimento na avaliação de produtos e serviços para identificar pontos de melhoria na interação com os clientes, produtos digitais eficientes e usáveis que as pessoas amam. Isso entre tantos outros.
Tem algum processo, produto ou serviço na sua companhia que você enxerga que poderia entregar mais? Se a sua resposta for “sim” ou se você não sabe a resposta, pode ter certeza que o design pode te ajudar.