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CESAR .
2024-08-23T19:27:02
Negócios
Cibersegurança em meios de pagamento: desafios e soluções
O crescimento dos pagamentos digitais trouxe praticidade para os usuários, mas também expôs novas vulnerabilidades. O recente aumento de fraudes, como o “golpe do Pix”, mostra como os criminosos estão explorando essas brechas.
Nesse golpe, por exemplo, os golpistas se passam por representantes de instituições financeiras, levando as vítimas a realizar transferências instantâneas. Com um prejuízo estimado em bilhões de reais, fica claro que os desafios de segurança nesse setor são urgentes e exigem atenção.
Além do Pix, outras fraudes comuns incluem o roubo de identidade, onde dados pessoais são usados para acessar contas bancárias, e o phishing, que engana usuários para fornecerem informações confidenciais. A evolução rápida dessas ameaças mostra que o setor financeiro precisa se adaptar constantemente para proteger seus clientes e suas operações, investindo cada vez mais na cibersegurança.
Para entender melhor como o setor está enfrentando esses crimes e como eles podem garantir mais segurança, separamos alguns tópicos para falar sobre as fraudes e a importância da cibersegurança.
Como estão as fraudes nos meios de pagamento no Brasil?
Nos últimos anos, o cenário de fraudes em pagamentos digitais se tornou mais complexo. Segundo dados da Datafolha, o brasileiro já sofreu um prejuízo de R$ 25,5 bilhões devido a golpes dessa natureza, e de todo esse número, apenas 30% fizeram boletim de ocorrência.
Esses golpes aproveitam o desconhecimento dos usuários e as falhas nos sistemas de segurança para conseguir o dinheiro, envolvendo a pessoa em uma conversa ou ação que faz sentido para a vítima.
Além do golpe do Pix, fraudes em cartões de crédito, especialmente via compras online, também são alvos dos criminosos, mas em menor intensidade. Nesses casos, criminosos utilizam informações roubadas para realizar transações em nome das vítimas. O prejuízo por esse golpe foi de R$ 3,5 bilhões em 2023 e houve uma redução de 28,3% comparado com o ano anterior.
Tecnologias de segurança aplicadas para o setor financeiro
Para enfrentar as ameaças, as instituições financeiras estão investindo em tecnologias avançadas para diminuir a porcentagem de golpes e fraudes.
A criptografia de ponta a ponta é uma dessas soluções, ela ajuda a proteger dados durante toda a transação e tornando-os ilegíveis para terceiros. Um exemplo é o uso de criptografia em aplicativos de banco, onde cada transação é codificada para garantir que somente o destinatário autorizado possa acessá-la.
A autenticação multifatorial (MFA) é outra tecnologia essencial. Afinal, ela exige que o usuário forneça mais de uma prova de identidade antes de acessar uma conta ou realizar uma transação.
Um exemplo comum é o envio de um código via SMS ou aplicativo de autenticação, que deve ser inserido após a senha. Isso torna muito mais difícil para um criminoso acessar contas, mesmo que ele tenha a senha da vítima.
Além disso, as análises comportamentais também são fundamentais na detecção de fraudes. Essas análises monitoram padrões de uso, como localização geográfica e horários de acesso, para identificar atividades suspeitas. Se um usuário, por exemplo, sempre acessa sua conta de São Paulo e, de repente, há uma tentativa de login de outro país, o sistema pode bloquear a transação automaticamente até que a identidade seja verificada.
Para saber ainda mais sobre a segurança cibernética no setor, preparamos um eBook completo sobre como educar o time para aumentar a confiabilidade e garantir o conhecimento de todos sobre boas práticas a respeito das novas tecnologias que estão surgindo no mercado.
Inovações e futuro da segurança em pagamentos
O futuro da cibersegurança em meios de pagamento aponta para inovações ainda mais avançadas para as instituições financeiras. O blockchain é uma dessas tecnologias que já está revolucionando a forma como as transações financeiras são conduzidas. Essa tecnologia cria um registro imutável de todas as transações, tornando praticamente impossível a adulteração dos dados.
A biometria é outra inovação promissora. Tecnologias de reconhecimento facial e de impressão digital estão se tornando comuns em dispositivos móveis e caixas eletrônicos. Por exemplo, o uso de reconhecimento facial em smartphones permite que apenas o proprietário do dispositivo possa autorizar transações, aumentando significativamente a segurança.
Outra tendência é a integração de inteligência artificial (IA) nos sistemas de segurança. A IA pode analisar grandes volumes de dados em tempo real, identificando padrões que podem indicar uma tentativa de fraude. Pelo menos 78% dos bancos já estão implementando soluções baseadas em IA para melhorar a segurança das transações e identificar fraudes com mais rapidez e precisão.
Se o setor financeiro não buscar novas alternativas para evitar golpes, como o do Pix, estima-se que fraudes relacionadas ao pagamento instantâneo podem gerar prejuízos superiores a US$ 635,6 milhões (cerca de R$ 3,6 bilhões) no Brasil até 2027.
Nesse sentido, a necessidade de inovação contínua é evidente no setor de pagamentos digitais. As ameaças estão em constante evolução, e a adoção de tecnologias avançadas e a atuação em rede entre as empresas e centros de inovação, como o CESAR, pode ser o caminho mais eficaz para que as instituições financeiras mantenham a segurança de seus clientes.
Assim, ao estabelecer parcerias estratégicas, o setor financeiro consegue investir em tecnologias, como criptografia, autenticação multifatorial e inteligência artificial, que são cruciais para mitigar os riscos e proteger os clientes.
Não espere até que a próxima ameaça surja. Fortaleça sua segurança agora, explorando as soluções que o CESAR pode oferecer. Entre em contato com os nossos especialistas que podem apoiar sua operação através do desenvolvimento de novas tecnologias para prevenção e combate às ameaças cibernéticas contra as instituições financeiras.