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CESAR .
2024-07-10T18:45:37
Tecnologia
Avanços e inovações tecnológicas em segurança veicular
A crescente conectividade dos veículos abriu um novo mundo de possibilidades. Eles se tornaram mais modernos e deixaram de ser apenas e não são apenas máquinas de transporte, mas computadores sobre rodas, equipados com dezenas de sensores, sistemas de navegação e conectividade com a internet.
Essa digitalização trouxe uma série de benefícios, como maior conveniência, eficiência e segurança para os motoristas. No entanto, também abriu novas vulnerabilidades que precisam ser abordadas com urgência: problemas relacionados com a segurança cibernética.
Com esse ponto, trouxemos quais foram os avanços em segurança veicular, os desafios apresentados pela conectividade e as medidas adotadas pelas montadoras para proteger os veículos contra ameaças cibernéticas. Continue a leitura e compreenda melhor.
A crescente conectividade dos veículos e desafios de segurança
A digitalização dos veículos transformou a indústria automotiva, oferecendo funcionalidades avançadas, como sistemas de infotainment (sistema de infoentretenimento, a mídia do carro), navegação GPS e conectividade com a internet. Essa transformação digital, no entanto, também os tornou alvos potenciais para ataques cibernéticos.
Os veículos modernos são equipados com unidades de controle eletrônicas interconectadas que gerenciam tudo, desde o motor até os sistemas de freio e direção. Se não forem devidamente protegidos, eles podem ser vulneráveis a invasões.
Os perigos de uma rede veicular vulnerável vão desde o acesso não autorizado a dados pessoais do motorista até o controle remoto de funções críticas do veículo. Em um cenário extremo, um ciberataque bem-sucedido pode comprometer a segurança física dos ocupantes do veículo e de outros usuários da estrada.
Exemplos de testes de ataques cibernéticos e suas consequências
Estudos de caso de ataques bem-sucedidos a veículos mostram os impactos devastadores que acontecem com os motoristas e as consequências que as fabricantes podem enfrentar. Veja alguns exemplos que ocorreram:
Jeep Cherokee Hack (2015)
Pesquisadores de segurança demonstraram como poderiam assumir o controle remoto de um Jeep Cherokee, manipulando o sistema de infotainment para controlar as configurações de ar, som e para-brisa. Além disso, os “hackers” conseguiram projetar imagens deles no painel de mídia mostrando o que estavam fazendo com o veículo.
Depois desses testes, eles realizam uma parada no acelerador do carro, fazendo-o perder a velocidade e parar de funcionar completamente no meio da pista. Esse incidente levou a Fiat Chrysler a convocar um recall de milhões de veículos para atualizar o software e corrigir a vulnerabilidade.
Tesla Model S (2016)
Em um estudo de caso, pesquisadores conseguiram hackear um Tesla Model S por meio da exploração de uma vulnerabilidade no sistema de infotainment. Eles conseguiram controlar várias funções do veículo, incluindo os modos de condução autônoma. A Tesla respondeu rapidamente com uma atualização de segurança over-the-air (OTA).
Esses incidentes destacam como ataques cibernéticos podem ter consequências devastadoras para motoristas e fabricantes. Eles não apenas expõem riscos à segurança física, mas também podem resultar em danos à reputação da marca e perdas financeiras significativas.
Como resposta, os fabricantes estão cada vez mais focados em desenvolver políticas robustas de segurança cibernética. Nesse sentido, procuram por parcerias estratégicas que possam os auxiliar nesse processo para desenvolver sistemas mais seguros e modernos, impedindo futuros ataques na conectividade do automóvel.
A evolução das tecnologias de segurança veicular
A segurança veicular evoluiu significativamente ao longo dos anos, desde sistemas antifurto tradicionais até soluções avançadas anti-hack. Com pesquisas cada vez mais modernas, as fabricantes que optam pelo uso de conectividade em carros estão utilizando tecnologias diferenciadas.
Os sistemas de entrada sem chave (Keyless Entry), que foram inicialmente projetados para conveniência, evoluíram para incluir autenticação multifator, tornando-se uma medida eficaz na prevenção de roubos.
Outro avanço significativo é o controle de estabilidade eletrônico (ESC), que contribui para manter a estabilidade do veículo, especialmente em condições de direção adversas, diminuindo, assim, o risco de derrapagens e capotamentos.
Além disso, o monitoramento de ponto cego (BSM) emprega sensores para alertar o motorista sobre a presença de veículos ou objetos no ponto cego, proporcionando uma camada adicional de segurança e ajudando a evitar colisões.
Complementando essas tecnologias, os sistemas de prevenção de colisão utilizam câmeras e sensores para detectar obstáculos e, quando necessário, aplicar os freios automaticamente para evitar ou mitigar colisões. Essas inovações refletem o compromisso contínuo da indústria automotiva em aprimorar a segurança dos veículos.
À medida que os veículos se tornam mais conectados, as tecnologias de segurança estão se adaptando para enfrentar novos desafios. Isso inclui a incorporação de firewalls, sistemas de detecção de intrusão e criptografia de dados para proteger contra acessos não autorizados e ataques cibernéticos.
Incorporação de medidas de cibersegurança por fabricantes
As principais montadoras estão respondendo proativamente aos desafios de segurança cibernética, implementando medidas robustas em seus novos modelos. Algumas das estratégias incluem:
- Atualizações Over-the-Air (OTA): permitem que os fabricantes enviem patches de segurança e atualizações de software diretamente aos veículos, sem a necessidade de visitas à concessionária;
- Arquitetura segura: desenvolvimento de infotainment com maior resiliência a ataques, utilizando técnicas como segregação de redes e autenticação reforçada;
- Testes de penetração: realização de testes de invasão regulares para identificar e corrigir vulnerabilidades antes que possam ser exploradas por hackers.
Além dessas estratégias, as montadoras estão adotando melhores práticas como a implementação de programas de recompensas por bugs (bug bounties) para incentivar pesquisadores de segurança a identificar e a reportar vulnerabilidades.
Parcerias e colaborações na segurança veicular
A colaboração entre empresas automotivas e especialistas em cibersegurança é fundamental para a proteção dos veículos conectados. Essas parcerias permitem que os fabricantes acessem conhecimentos e tecnologias de ponta em segurança cibernética.
Essas parcerias têm um impacto significativo na mitigação de riscos cibernéticos, aumentando a resiliência dos veículos contra ataques e assegurando uma experiência de condução mais segura para os motoristas.
Por exemplo, os especialistas do CESAR são reconhecidos por sua expertise em inovação tecnológica e possuem reconhecimento e credenciamento como Centro de Competência em Cibersegurança pela Embrapii e MCTI. Assim, podem auxiliar empresas do setor automotivo a desenvolver projetos que melhorem a conectividade dos veículos ao mesmo tempo em que previnem ataques cibernéticos.
Utilizando uma abordagem integrada, o CESAR oferece serviços para o desenvolvimento de soluções personalizadas, focadas em aumentar a segurança dos sistemas de controle eletrônico e comunicação dos veículos. Assim, as empresas se beneficiam do know-how em cibersegurança com o desenvolvimento de arquiteturas de rede veicular seguras e a realização de testes de penetração para identificar e corrigir vulnerabilidades.
Além disso, as empresas automotivas podem aproveitar o programa Mover (anteriormente Rota 2030), que incentiva a inovação e o desenvolvimento tecnológico na indústria automotiva brasileira. Para entender melhor sobre esse tema, não deixe de baixar nosso material gratuito sobre o programa e compreender ainda mais sobre!
Ao colaborar com o CESAR, as empresas podem não apenas aprimorar a segurança e a conectividade de seus veículos, mas também se beneficiar de incentivos fiscais e financiamentos oferecidos pelo programa, acelerando a implementação de soluções inovadoras e aumentando a competitividade no mercado global.
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