ATABAQUE: startup direcionada para o mercado musical recebe investimento e apoio de tecnologia do CESAR

O primeiro single de sucesso não tem melodia, mas uma intensa imersão de especialistas do CESAR nos desafios do negócio.

Talvez seja mais fácil acelerar o ritmo de uma música do que o da inovação em uma empresa direcionada para o mercado musical. Para quem é especialista em melodias, entrar no cenário dominado pelas grandes plataformas de streaming significa se aprofundar em conceitos técnicos que nem sempre são rotineiros, como DSPs (do inglês Digital Streaming Platform), análise de dados e SaaS (do inglês Software as a Service). Visando criar uma solução disruptiva para o mercado fonográfico, a startup Atabaque encontrou no CESAR um feat digno de sucesso. A partir da parceria com o maior centro tecnológico do Brasil, a agência de entretenimento simplificará processos de gestão e tomadas de decisão.

Dividida em quatro atos (ou melhor, etapas com entregas macro), a parceria está na fase inicial, com a proposta de imergir nos desafios enfrentados atualmente pelos artistas e selos independentes, mapear a jornada dos usuários na futura plataforma e, assim, entender qual seria o MVP (produto mínimo viável). A partir dos primeiros acordes, será possível definir a arquitetura e infraestrutura necessárias. É nesse estágio que é dada a largada para uma série de reuniões diárias e semanais para maior entendimento do problema, realização de workshops, pesquisas de viabilidade técnica e a consolidação dos dados.“Esses primeiros dias de projeto têm sido fundamentais para entender mais sobre a indústria da música, compreender as necessidades dos usuários e os desafios técnicos para viabilizar a solução”, pontua a project manager Izabella Cavalcanti.

A gestora identifica que a abordagem tem potencial para trazer tecnologia de ponta a um contexto já dominado pela startup, mas o que era manual se transformará em tecnologia. “Estamos constantemente alinhando a estratégia do produto com a geração de valor para o negócio, garantindo que o MVP seja desenvolvido com uma visão clara das necessidades dos usuários e com uma arquitetura robusta, visando criar um diferencial competitivo significativo no mercado. Estou super animada e confiante com o potencial do que está por vir”, completa.

 

O ARM Atabaque (do inglês Artist Relationship Management) é uma solução para automatização da gestão de catálogo e da jornada com todos os stakeholders envolvidos no ecossistema musical, tanto autoral quanto fonográfico. O start para o desenvolvimento está em entender toda a cadeia da música para solucionar os desafios elencados pelo time Atabaque, que são cruciais para melhorar a trajetória profissional de artistas independentes. Com destaque para o uso de plataformas não integradas, gerenciamento descentralizado e um fluxo cada vez maior de lançamentos artísticos em formato digital, tornou-se necessário encontrar um elo entre artistas, plataformas, distribuidoras, catálogos e o público consumidor.

“A Atabaque é referência em inovação no mercado da música e o que faltava para nos tornarmos uma music tech era um parceiro sólido de desenvolvimento. Temos uma longa admiração pelo CESAR. É extremamente gratificante e empolgante estarmos ao lado de uma instituição brasileira reconhecida globalmente”, comemora o CEO do negócio, André Izidro. A estimativa do representante é que, após o suporte especializado do CESAR, a receita da startup ultrapasse R$ 7,5 milhões até 2027.

“Já criamos uma marca consolidada no mercado nacional, assinando contratos com Meta, TV Globo e TikTok, além de atender artistas tanto independentes quanto das majors nacionais.  No casting atendido pela Atabaque estão nomes como Toquinho, Felipe Amorim, Jota Quest e Ludmilla.  Assim, o que já fazemos de forma manual finalmente vai poder ser automatizado com o apoio do CESAR, criando um produto absolutamente escalável em nível global”, explica o sócio fundador da Atabaque, Odilon Borges.

Para a atual fase do projeto, ao todo, serão realizadas quatro entregas macro, sendo a última em agosto de 2025. Dentro do escopo, o foco nas próximas etapas será a integração com as DSPs e distribuidoras, a análise de dados e, posteriormente, a viabilização do fluxo de recebimento de valores direto pela plataforma. O arranjo final terá como resultado a maior automatização dos processos de relacionamento artístico por meio de um produto capaz de virar referência na simplificação da relação entre músicos e gestão financeira. 

Conheça mais sobre a Atabaque: 

O Head de Novos Negócios do CESAR, Átila Bittencourt, dá o tom para os próximos lançamentos: “acreditamos que nossa experiência em tecnologia e inovação, aliada ao profundo conhecimento da Atabaque no setor, resultará em uma solução com grande potencial de escala, que vai impactar positivamente a vida dos artistas”.

Os dados sobre o ARM, contendo entregáveis e funcionalidades, será em breve informado e tem gerado um grande buzz do mercado da música. 

Ao longo dos 28 anos de funcionamento, o CESAR esteve envolvido na criação e investimento em mais de 50 startups tecnológicas, distribuídas em diferentes modelos de atuação. No portfólio do centro tecnológico, estão Allugg, uma solução para aluguel de equipamentos de TI, Salvus, empresa do setor de saúde, Volyo Audiobooks, com soluções em audiolivros narrados por IA, e Pague bem Brasil, um hub de soluções digitais Cash Management.

Se a sua startup está em busca de uma Venture Builder com expertise em tecnologia e escalabilidade, ampla rede de investimentos estratégicos e conexões com outras startups, empresas e grandes centros de pesquisa, entre em contato com o CESAR.

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