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CESAR .
2023-01-25T00:00:00
Negócios
3 indicativos de que sua empresa precisa trabalhar o Intraempreendedorismo
Por Renata Sellaro, Gerente de Projetos no CESAR.
Em 2023, já não é novidade que muitas empresas enfrentam uma gama de novos problemas que as forçam a repensar seus métodos tradicionais para se manterem no topo. Desde a globalização da economia e a evolução rápida da tecnologia, até a pressão crescente de tomar decisões responsáveis de maneira sustentável, as empresas precisarão encontrar maneiras de navegar em níveis cada vez mais complexos de pressão e dinâmicas de mercado.
É cada vez mais comum vermos organizações consolidadas buscando atualizar seus modelos de negócios de forma estratégica para seguir atuantes na economia e se destacando entre os demais players. Nesse contexto, existe um fenômeno acontecendo nas organizações: elas estão percebendo o valor do seu capital humano na adaptação e inovação dentro do mercado.
Esse movimento é conhecido como Intraempreendedorismo, estatégia na qual a atenção da empresa é voltada para as habilidades internas – dos colaboradores, em busca de maneiras de inovar. Na sua essência, o intraempreendedorismo é sobre o valor que as pessoas podem trazer para as suas organizações através de seu pensamento empreendedor. Essas pessoas se tornam o que chamamos de intraempreendedores – ou inovadores corporativos.
Porém, mesmo com esse movimento cada vez mais recorrente, as empresas ainda consideram desafiador entender como podem se manter relevantes no mercado. Neste texto, discutiremos alguns dos principais indicativos de que sua empresa precisa fomentar o intraempreendedorismo e o que pode ser feito para garantir o sucesso em meio ao clima volátil nas economias globais. Confira:
1. Uma baixa taxa de satisfação dos clientes, ou queda na qualidade dos serviços
Os clientes estão se tornando muito mais existentes, além disso, a sua cartela de opções também vem expandindo, por isso, as organizações prestadoras de serviços precisam trabalhar ainda mais para entender suas dores/necessidades e gerar o valor buscado, garantindo, assim, a satisfação pelo serviço.
Se a satisfação está em baixa, a empresa precisa refletir sobre as lacunas que estão ocorrendo e, uma vez identificadas, pensar no que pode ser feito para recuperar (e superar!) a qualidade anterior.
Nesse momento, fazer uma escuta ativa dos colaboradores e considerar suas ideias pode ser a alternativa ideal.
Os líderes precisam fomentar uma Cultura de Inovação dentro da organização, abrindo espaço para que seus talentos façam uma imersão no problema, passem por um processo de ideação de possíveis soluções e possam ver suas ideias em desenvolvimento. Essa iniciativa tem potencial de oxigenar a empresa para que ela seja capaz de oferecer uma proposta que verdadeiramente entregue valor aos seus clientes.
2. Pouca motivação e criatividade de parte dos colaboradores
Para além disso, os colaboradores também precisam ser compreendidos como stakeholders importantes nas organizações, para garantir que seu propósito e proposta de valor estão alinhados. Muitos talentos têm se queixado sobre a dificuldade de alcançar bons resultados nas empresas, sobretudo por não se sentirem desafiados.
O colaborador precisa se manter motivado e reconhecido dentro da organização. Se ele sente que suas sugestões não são sequer ouvidas, suas percepções não são levadas em consideração e ele não faz parte da construção da solução que a organização entrega, muito provavelmente ele não se sentirá parte daquilo e seu interesse aos poucos irá diminuindo.
Além disso, desmotivar essas pessoas irá fazer perder a multidisciplinaridade e diversidade que seria engajá-los criativamente na construção dessa organização. A vantagem de trazer o colaborador para perto é clara: as melhorias serão propostas por aqueles que, de fato, vivem o dia a dia da empresa, dessa forma, os produtos ou serviços serão desenhados de forma mais robusta e realistas para o mercado.
O impacto de impulsionar inovadores corporativos é tanto, que suas ideias de novos modelos de negócios podem evoluir e vir a se tornar startups, um cenário ideal no qual o idealizador une a sua vontade à necessidade de sua empresa, e cria um “negócio dentro de um negócio”. Em casos que alcançam essa maior robustez, o Corporate Venture Building, uma evolução da estratégia do intraempreendedorismo, entra em cena para potencializar a execução do empreendimento.
3. Falha na execução das tarefas atribuídas aos funcionários
Se sua empresa não prepara, acompanha, participa de forma ampla e colaborativa as atribuições das atividades dos seus colaboradores, você pode estar contribuindo para o fracasso de seus produtos e serviços. Se o mundo está mudando rapidamente, os funcionários precisam de recursos para acompanhar essas mudanças e terem ferramentas para executar de forma assertiva, e com isso, suas tarefas acompanharem essas mudanças.
Na era digital, as organizações precisam entender que são as pessoas que impulsionam os negócios, sejam elas clientes ou colaboradores. Por isso, precisamos lembrar que, para ter sucesso, é necessário desenvolver inovadores corporativos e permitir que eles inovem, sejam criativos, e, assim, se sintam pertencentes ao todo, de forma a dar o seu melhor para que a organização esteja sempre se reinventando.
A inovação na sua empresa pode começar nas pessoas
É necessário ter em mente que o que nos trouxe até aqui, não irá nos levar adiante para atingir novos resultados para nossos clientes sem que estejamos sempre em busca de desafios e inovação. Mas, grandes ideias, quando pensadas juntas, se tornam ainda maiores e mais transformadoras, para isso, as organizações precisam criar e oferecer novas oportunidades aos colaboradores. Só assim elas terão bons insumos para melhorar os processos internos, produtos e serviços oferecidos ao mercado.
Se a sua organização se encontra estagnada quando o assunto é inovação, o intraempreendedorismo pode ser a alternativa ideal, apoiando em todas as etapas do negócio, desde a tomada de decisões simples, como criar uma nova maneira de realizar tarefas, até ideias que mais tarde serão transformadas em modelos de negócios/produtos, gerando novas fontes de receita.